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Crítica – Mortal Kombat (2021)

  • Foto do escritor: Nich Calixto
    Nich Calixto
  • 15 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Nem só de “fanservice” vivem os fãs e foi essa a lição que o novo filme da franquia de games, Mortal Kombat, nos ensinou. O longa tinha a promessa de ser grandioso e inovador, mas não conseguiu, se quer, superar o seu antecessor de 1995.



Em Mortal Kombat, somos apresentados à um novo personagem, Cole Young, que é um descendente de Hanzo Hasashi, o Scorpion. De acordo com Todd Garner, produtor do filme, a ideia de introduzir novo personagem exclusivo para o longa, era para aproximar o público que não está habituado com os jogos da franquia, pois, segundo Garner, um personagem novo poderia ser a receita para o não fracasso dessa versão cinematográfica. Além de Cole Young, o filme conta com alguns dos queridinhos do público, como Jax Briggs, Sonya Blade, Liu Kang, Kung Lao, Kabal, Kano e outros.



A história do longa é muito próxima com o enredo dos jogos. Logo nos primeiros minutos vemos o confronto brutal entre Bi Han e Hanzo, o que resulta no extermínio de quase todo o clã Shirai Ryu pelos Lin Kuei durante a era feudal, assim como na mitologia dos games. Após isso, temos um salto temporal até os dias atuais, onde o feiticeiro Shang Tsung, o qual deseja ganhar o décimo Mortal Kombat pela Exoterra, envia seus lacaios para eliminar aqueles que lutariam pelo Plano Terreno. Apesar dos maravilhosos efeitos especiais e muito sangue, como todo fã de Mortal Kombat adora, o filme não consegue consolidar toda a sua história, fazendo com que somente aqueles que já estão familiarizados com a franquia consigam entender bem a proposta do longa. O que entra em conflito com a ideia de Garner em querer agradar aqueles que são leigos em Mortal Kombat.


Entre diversos combates, movimentos e diálogos colocados somente para agradar os fãs, encontramos um ponto muito interessante, a explicação dos “poderes” adquiridos pelos lutadores, o qual está associado à marca do dragão. Infelizmente, isso não consegue equilibrar todos os problemas gerados pelo fraco roteiro e “plot” previsível.



Mortal Kombat era para ser um filme que serviria de prólogo para uma nova franquia cinematográfica, mas foi muito insuficiente ao apresentar uma história fraca e pouco trabalhada. O longa apenas apresentou “fanservice” durante 110 minutos e um gancho pouco animador para um futuro sucessor.



Por: Nich Calixto

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