#TBT Geek: He-Man e os Mestres do Universo
- Taynah Freire
- 10 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de mar. de 2022
Na década de 1980, vários desenhos eram derivados de brinquedos, como G.I. Joe e Transformers. He-Man era um dos carros chefes da linha de brinquedos Masters of Universe, da Mattel, que ganhou sua versão animada em 1983. O personagem já havia aparecido em mini-comics que acompanhavam os brinquedos, onde a mitologia em volta dos bonecos era esmiuçada. Hoje nosso foco será na animação, para relembrarmos um pouco a obra e também, aquecermos para a chegada de uma nova animação da franquia.

He-Man, em sua série animada produzida pela Filmation, teve 130 episódios com em média 22 minutos de duração, divididas em 2 temporadas. Nela, vemos o mundo fictício de Eternia, onde acompanhamos o príncipe Adam, filho dos regentes Randor e Marlena, sendo a mãe dele terráquea. Sempre que grita a frase "Eu tenho a força!" com a Espada do Poder em suas mãos, Adam é dotado de ''fabulosos poderes secretos" e se torna He-Man, o homem mais poderoso do Universo. Com sua turma, composta pelo Gato Guerreiro, a feiticeira Teela, Mentor e Gorpo, eles lutam contra Esqueleto, que tem como mote de vida derrotar o He-Man e dominar o Castelo de Grayskull, fonte dos poderes do príncipe. A série se tornou a primeira sindicada baseada em brinquedos.
Uma das lembranças que as crianças que acompanharam o desenho têm, é das famosas lições de vida, ou moral da história, no fim de cada episódio, que geralmente tem a ver com o tema abordado no capítulo do dia. O desenho cult se tornou tão amado que originou um derivado, She-Ra: Princess of Power, focado em sua irmã, a Princesa Adora. A animação serviu de berço para vários nomes conhecidos da indústria, como J. Michael Straczynski, que depois atuaria como roteirista de Homem Aranha e Quarteto Fantástico, Brynne Stephens, que se juntaria à Straczynski para trabalhar em Batman: The Animated Series.

O sucesso do desenho no Brasil rendeu vários produtos como álbum de figurinhas, bonecos (óbvio), revistas, músicas e coletâneas em VHS e DVD, e a dublagem também não deixou o amor esfriar, tendo vozes como Garcia Junior, Garcia Neto, Marcos Miranda, Orlando Drummond e Isaac Bardavid. Tanto amor pelo personagem, no Brasil e no mundo renderam dois revivals, um em 1990, e outro em 2002. Em 2018, tivemos pela DreamWorks e publicada pela Netflix, She-Ra e as Princesas do Poder, uma animação com forte protagonismo feminino e representatividade.
E em 2021, pelo estúdio responsável por Castlevania, a bem sucedida animação da Netflix, baseada na franquia de jogos da Konami, vamos ver Mestres do Universo: Salvando Eternia. A história dessa nova obra, que é continuação direta da animação de 1983, começa quando Teela liga os pontos e vê que Adam e He-Man é a mesma pessoa, além dos segredos que envolvem o Castelo de Grayskull. O desenho chega na plataforma dia 23 de julho, prometendo trazer nostalgia e novidades, aos antigos fãs de Eternia, visando também um nova geração de possíveis entusiastas pelas aventuras de Adam e sua trupe.
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