Crítica - Homem-Aranha: Sem Volta para Casa

Emocionante em vários sentidos, Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa chega pra colocar um ponto final na fase “Spider/Stark” e dar início a uma nova era, de forma linda, decente e muito respeitosa com tudo o que a Marvel e a Sony construíram no universo do teioso.

Agora vamos falar da propaganda enganosa que foram os trailers... Eu nunca fiquei tão feliz de ter sido enganado como eu fiquei após assistir ao filme, é como o próprio Tom Holland disse, o trailer foi só a pontinha do iceberg. Pode esquecer todas as teorias, imagens e qualquer outra coisa que tenha visto ou imaginado, as surpresas vão chegando uma atrás da outra de forma fluida, é um misto de emoção, espanto e alegria a todo momento.

O roteiro caprichado, consegue sustentar suas duas horas e meia (e conseguiria muito mais) tranquilamente. Em No Way Home, encontramos um Peter mais maduro e altruísta, que carrega o peso das consequências de seus atos. Sem exagerar no fan service, o longa é cheio de referências e nostalgia, além do clássico humor do homem aranha (e do UCM), o qual não foi extrapolado, se encaixando perfeitamente em toda a trama.

Mas não é só de referências e alívio cômico que se produz um filme, nessa nova história do amigo da vizinhança os fãs são bombardeados com plot twists comoventes e, com atuações impecáveis de todo o elenco, é quase impossível não se emocionar com os acontecimentos.

A palavra “Redenção” é a certa para definir esse novo filme do Homem-Aranha. Com grandes lições, o longa mostra o poder que cada pessoa tem para ajudar outra e que todo mundo tem seu lado bom e seu lado “sombrio”.

Superando todas as expectativas e até as teorias mais mirabolantes, podemos dizer, tranquilamente, que esse é o melhor e mais completo filme de super herói já produzido, que consegue agradar fãs mais novos, mais antigos e até os fãs mais exigentes do cabeça de teia.

Por: Nich Calixto