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Um Livro, um Café - Arma Humana

  • Foto do escritor: Nich Calixto
    Nich Calixto
  • 20 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Um livro com uma grande promessa, mas que deixa muito a desejar.


Sinopse: Após gerações que sofreram com guerras e destruição entre as cidades do Norte e do Sul, o mundo está em paz, uma trégua bélica, com várias informações desencontradas de milícias se armando. A tensão é alta, mas as notícias parecem nunca se concretizarem. Estamos em um mundo fantástico (com muitas referências realistas escondidas), e acompanhamos a história de Arthur Neves, lutador em ascensão de Batalha virtual, um esporte futurístico que mistura MMA com hologramas e luvas de proteção que dão superpoderes para os combatentes. Este é o circo que alimenta as almas sedentas por adrenalina.

Corajoso, irônico, eloquente, Arthur vai desafiar o Rei, o principal lutador de Batalha virtual, e se verá envolvido em um plano expansionista da Arma Humana, empresa de armamentos de última geração que, na falta de uma guerra para desaguar suas produções bélicas, resolve investir, mesmo à revelia de Arthur, na Batalha virtual. O resultado é uma ficção científica eletrizante que surpreende e muda de direção a cada capítulo.


O autor nos apresenta uma distopia com elementos cyberpunk, onde Arthur Neves, um jovem aspirante a lutador de batalhas virtuais, acaba tornando-se o centro de uma grande conspiração. O jovem herói enfrenta muitas lutas, além de grandes dilemas éticos e morais para proteger sua família.


O grande problema do livro é a escrita fraca, ao que parece, o autor não se preocupou em não colocar mais detalhes. Falta mais aprofundamento nos personagens, o que os deixa pouco carismáticos e os diálogos são fracos e sem emoção.


Duas coisas que me incomodaram muito foi a falta do uso de pronomes, o autor repete por diversas e diversas vezes os nomes dos personagens em poucas linhas e, em alguns momentos, muda o tempo verbal da narrativa, trazendo um toque de amadorismo na escrita.


A história é boa e tem potencial, é isso que prende o leitor e faz com que tenha vontade de terminar de ler. Mesmo sendo um livro cansativo, tem um plot twist bacana e não previsível.



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